Vezenquando uma nuvem de pessimismo empoeira meus olhos, faz com que eu enxergue doído o que antes era sol. E me aborrece, me entristece, me tira do sério. Mas eu não demoro o meu olhar e logo ali na frente um Zé, um Davi, uma Maria ou um João-ninguém me faz querer ganhar asas e me transporta pro mundo que eu moro todos os dias, o mundo da ressurreição.
Demoro o meu olhar sobre as aves que passam, sobre o céu azul que nos convida a ter asas, num pobre velhinho que varre a rua e que canta. Demoro o meu olhar onde mora a luz, onde é a casa da poesia, onde eu me sinta abraçada por um monte de gente que eu gosto.
Demoro o meu olhar nas pequenas coisas, nas singelezas e gentilezas de todo dia. Nas canções que me embalam, nas palavras que enaltecem, nos sonhos que acolhem, que embalam e rejuvenescem.
De manhã, quando acordo, costumo lavar os olhos com o verde da esperança. É ela que faz a diferença na minha vida. E é ela, só ela, que ganha espaço nos meus dias.
Cris Carvalho, a mãe do Davi.
Cris Carvalho, a mãe do Davi.
Mãe do Davi, é muito bom respirar um texto teu, novamente.
ResponderExcluirSaudade, abraço apertado.
Mãe do Davi, é muito bom respirar um texto teu, novamente.
ResponderExcluirSaudade, abraço apertado.
Muito bom mesmo!!!!
ResponderExcluirSabe quando você vive um momento de silêncio branco... e aí algo vai pousando bem sereno... me vi descrita ali. Me senti bem perto.
Que lindo texto.. que doçura.
beijo
Que lindeza....
ResponderExcluirCris é uma alegria ver você por aqui, sempre com essa ternura nas palavras e nos sentimentos...
Esse cantinho é muito especial.
Um abraço meu.
Que saudade de um texto seu, moça. Demorar o olhar nos menores pedaços de beleza, sempre! Texto lindo :)
ResponderExcluirCris, que lindo, eu também costumo lavar meus olhos com o verde da esperança todos os dias.
ResponderExcluirAs suas palavras ficaram ainda mais doces e encantadoras depois que vc se tornou a mãe do Davi!
ResponderExcluirEstava com saudades...