No meio de uma tempestade, ela descobriu que tinhas ferramentas invencíveis e foi tratar de consertar arco-íris. Levou as tachinhas no bolso, para pregá-los com força no céu.
Não demorou pra achar um caso de desfalecimento ali mesmo, bem perto. Tratou de dar a ele água com açúcar para restaurar a cor, o azul já tava fraquinho, quase que desmanchado, mas ela chegou pra salvar e tudo ficou mais blue.
Depois, percebeu que logo o seu, tão escancarado e desinibido, estava ruim das pernas e o reergueu, botando ele logo no céu. 'Bebê fujão, vê se nunca mais escapa daí, você foi feito pra colorir os dias e um sinal pra gente saber que a chuva um dia tem de acabar.
Pode não. Pode nem. Te amarro com cordas, esparadrapos, te remendo e te trato, mas do meu céu você não sai'. E lá foi ela, pelos caminhos tortos e direitos, brincar de consertar arco-íris.
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'Que seja doce o que vier. Pra você, pra mim.'