eu, que um dia te vi entre lírios,
ervas e jasmins
hoje, te imagino incauto, longínquo,
fora do sagrado.
pisastes em terra santa,
brincastes com jardins proibidos,
zombastes do meu amor
e do que havia em mim de mais bonito.
toma esta carta entre as mãos
e beba dela esse licor amargo
que entre tantos soluços e pesares
me fizeram lembrar que um dia te amei
mas o tempo, que entre todos, é o grande rei
me fez enxergar com cara de morte
um sentimento que deixou de ser
e agora te vejo fora daqui
perdido entre brumas, saudades e desilusões
cantando nos bares o lamento dos homens perdidos.
|uns versos que sairam em meio as lágrimas,
de uma madrugada triste.|
versos com toda beleza daquelas coisas que saem do coração, ainda que triste.
ResponderExcluirUm beijo, Cris!
O que sabemos nós nestes dias em que os espíritos andam por aí sem nenhuma fé macerando sucos de mágoas? Não dá para sustentar o corpo quando a alma vai embora. E quanto à essas lágrimas, derrame-as, que não estou aqui para enxugá-las. Tocar na ferida irmã, não é uma forma de curá-la.
ResponderExcluirEu te abraço, hoje com mais amor do que nunca.
A propósito, estes versos quebraram minha alma à marretadas - completei.
ResponderExcluirEi, rs...Nos olhos de quem ama chove sim, mas depois estia devagar. E aprende irmã: um grande amor a gente só esquece, quando reaprende a lembrar.
Cris...Seguir adiante é ato de coragem quando carregamos lembranças daquilo que um dia chamamos de amor. Mas o amor verdadeiro é libertador e só fica de verdade se for inteiro e trouxer sorrisos e força pra superar as dificuldades do encontro das almas. Que suas lágrimas sejam colhidas e aquelas que caíram possam semear esperança do encontro com aquele que será verdadeiro.
ResponderExcluirAquele que nos faz conhecer o mais belo jardim, pode depois nos apresentar o deserto.
ResponderExcluirTexto e blog belíssimos.
Flor, se puder, depois dê uma olhadinha no meu blog. É: http://penseecorra.blogspot.com/
Bjos
É Cris...sei bem dessas madrugadas. Tenho as tidos, mas as minhas lágrimas ralas não caem, teimosas que são.
ResponderExcluirO bonito dos versos é que eles tornam o dolorido belo. Foi o que fizeste, querida.
Beijo meu.