No peito, uma orquestra sinfônica. Talvez um bumbo num desfile 7 de Setembro. Talvez os dois juntos e misturados, tamanho alarde que se fazia. Quase que não cabia no peito.
Parecia que queria era saltar pra fora e abraçar todomundo - o coração. Mas só naquela hora. Porque depois veio o susto. Aquele de novo. Que levou a menina pros caminhos ziguezagueantes. Que a deixava descalça no campo dos sentimentos.
Então ela acendeu um incenso. Botou Chico pra tocar, como é de costume, e desviou todos os pensamentos impuros, viajando pra bem longe do lugar que fica a torre de comando da dona tristeza.
E ficou alegre outra vez. Desse remédio ela toma uma dose por dia.
Cris Carvalho
Liindo! Gostei muito :)
ResponderExcluirFaço isso também. Especificamente com o álbum "Construção".
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